Sobre a empresa

Empresa especializada em execução de projetos de infraestrutura terrestre com foco em soluções práticas, seguras e eficientes para o setor público e privado. Com atuação nacional e profissionais capacitados, há mais de 10 anos buscamos superar os desafios de ser uma empresa completa no segmento.

SinalServ

Segurança Viária

Sinalização vertical, instalação de defensa metálica e elementos de segurança.

Todos os produtos e serviços SINALSERV

Toda nova implantação de elementos de segurança viária, no caso defensa metálica, atende a norma ABNT NBR 15486-2016 - Dispositivos de Contenção Viária. Em caso de manutenção ou conserva de rotina, a utiliza-se a norma NBR 6971-2012 - Defensas metálicas.

O dispositivo de contenção longitudinal deve ser especificado conforme seu nível de contenção e espaço de trabalho em função do afastamento de obstáculos fixos na via. As transições e conexões devem ser feitas com elementos que tenham no mínimo a resistência do sistema de contenção mais fraco.

Implantação

Os postes das defensas serão enterrados 1 100 mm ± 10 mm por processo de percussão (bate estaca) assegurando um adequado atrito lateral, em aterro compactado. No caso de fixação em taludes, ou terrenos muito ondulados, os postes deverão possuir comprimento compatível com esta exigência.

Em extensões pequenas (menores de 300 m) e isoladas de defensas, admite-se a implantação através de abertura de buracos no solo, com posterior enchimento de concreto.

A distância mínima adotada entre a linha de bordo e o dispositivo de contenção será de no mínimo 0,30 m em vias consideradas urbanas e 0,50 m (Figura abaixo) em vias consideradas rurais, porém sempre que possível utilizaremos o dispositivo com no mínimo 1,00 m da linha de bordo, a fim de reduzir o efeito visual da restrição lateral.

As defensas devem ser instaladas, de preferência, paralelamente à diretriz da pista.

Quando não for possível manter o paralelismo entre as lâminas das defensas e a diretriz, ou quando a defensa, por qualquer razão, deve desviar-se lateralmente, os trechos não paralelos devem ser mantidos dentro de um ângulo máximo de 2° 20’, contados a partir do eixo da via, o que corresponde a uma relação aproximada de 1:25.

As defensas devem ser interrompidas sob linhas de transmissão, como se fossem uma passagem para pedestres, com uma abertura mínima de 10,00 m para cada lado da linha, conforme figura abaixo.

Para proteção em taludes de aterro, de modo a ter um suporte adequado para o dispositivo de contenção, será adotada uma distância mínima de 0,50 m atrás do dispositivo até o início do talude.

Será observada a distância do dispositivo a ser instalado para quaisquer obstáculos fixos da via, respeitando seu espaço de trabalho conforme especificações do fabricante.

Os taludes laterais e sarjetas terão atenção especial, pois podem provocar a projeção do veículo sobre o sistema de contenção implantado, devendo sempre que possível ficar atrás do dispositivo a ser implantado.

O posicionamento ideal para o dispositivo de contenção é estar sempre em paralelo com a pista de rolamento, porém em algumas situações especiais para uma melhor proteção de um obstáculo fixo próximo a via, o dispositivo de contenção pode ser iniciado afastado da via, se aproximando gradualmente até alcançar a posição do obstáculo fixo (o que chamamos de deflexão lateral).

Para perfeito funcionamento dos dispositivos serão adotados os padrões abaixo de transições entre os elementos:




Os terminais de entrada e saída, bem como os dispositivos deverão atender os critérios de avaliações das normas técnicas aplicáveis, sendo observados a velocidade e ângulo de impacto. A indicação do dispositivo utilizado deverá ser realizada pela CONTRATANTE.

Todo sistema de contenção deverá ser introduzido e encerrado com segurança com características a fim de minimizar os efeitos do impacto.

A determinação de um terminal apropriado é considerada essencial para que o dispositivo implantado seja considerado seguro, não podendo ser penetrado, fazer saltar ou capotar um veículo que impacte frontalmente ou em ângulo.

Os terminais são classificados conforme a NCHRP 350/MASH, como de abertura ou de não abertura, sendo observado:

Abertura: Permite que o veículo impactando em ângulo o nariz ou a lateral da unidade antes do ponto não rediretivo atravesse a unidade.

Não Abertura: É capaz de redirecionar um veículo impactando em ângulo o nariz ou a lateral da unidade em toda sua extensão.

Deverá ser observada durante a implantação toda a área em frente do terminal e entre a pista e o terminal, a qual deverá manter declividade máxima de 10H:1V para o perfeito funcionando do dispositivo.

Os terminais de entrada e saída que poderão ser utilizados são:

Terminal abatido: Composto por quatro módulos de defensa, variando a altura desde a posição de projeto até sua extremidade totalmente enterrada (Devendo observar um ângulo menor ou igual a 4° 30’, entre o eixo superior das lâminas e o plano da pista, o que corresponde a uma relação aproximada de 1:12), que será firmemente fixada ao solo por meio de terminal apropriado.


Terminal absorvedor de energia: Tipo de terminal que ao ser impactado frontalmente absorve a energia cinética do veículo errante, conduzindo-o a uma parada segura. Para os terminais de abertura, quando o impacto ocorre na sua lateral, após o inicio do comprimento necessário, o terminal, por meio de sua ancoragem, permite desenvolver tensão e redirecionar o veículo. Para os terminais de não abertura, o redirecionamento ocorre desde o inicio do sistema, isto é, desde o cabeçal de impacto.



Terminais de defensa defletida (ancorado em talude de corte): conjunto onde as defensas são defletidas horizontalmente prosseguindo até o talude de corte onde é firmemente ancorado.



Terminal desviado: Nas situações em que exista uma área lateral relativamente plana, que possa ser utilizada para desviar lateralmente a defensa, esta pode ser iniciada afastada da pista, de modo a reduzir o comprimento necessário.

Terminal de saída aéreo: Composto por dois módulos de defensa com enrijecimento gradual (penúltima lâmina semi-rigida, última rígida) com terminal tipo A.

Para qualquer intervenção dos dispositivos de segurança na malha da CONTRATANTE serão observados rigorosamente preceitos das normas ABNT/NBR 15486/2016, ABNT/NBR 6971/2012 e ET-DE-L00/008/DER/2006.

Fabricação de placas

O processo de fabricação é composto por:

a) Limpeza das chapas (substrato). As chapas passam por processo de limpeza utilizando-se de uma esponja não abrasiva com solução de água e álcool isopropílico (1:1).

b) Aplicação das Películas A aplicação das películas refletivas é realizada com laminadora pneumática para correta aderência do material ao substrato. Atendemos as especificações de películas conforme norma ABNT NBR 14644.

c) Reforços Os reforços estruturais e para fixação das placas são confeccionados em aço galvanizado seguindo as orientações abaixo:

  • Para placas até 3 m2 será utilizado perfil tipo C;
  • Para placas acima de 3 m2 será utilizado cantoneiras 1.1./4 x 1//8
  • Nos reforços são aplicados uma camada de primer (promotor de aderência) para garantir uma total adesão da fita dupla face (VHB), a qual posteriormente recebe um filete de silicone para que não haja acúmulo de água.
SUBSTRATO

Para fabricação das placas podem ser utilizados substratos do tipo:

  • Alumínio Composto (ACM),
  • Aço Galvanizado
  • Fibra de Vidro
PELÍCULA

Atendem as especificações de retrorrefletância e qualidade conforme norma ABNT NBR 14644, podendo ser classificadas como:

1) Película Tipo I – conhecidas comercialmente como “grau técnico”, “grau engenharia”, “grau técnico prismático” ou “grau engenharia prismático”, podem ser constituídas por microesferas de vidro ou microprismas;

2) Película Tipo II – conhecidas comercialmente como “alta intensidade”, são constituídas por microesferas de vidro encapsuladas;

3) Película Tipo III –conhecidas comercialmente como “alta intensidade prismática”, são constituídas tipicamente por microprismas não metalizadas;

4) Película Tipo VII – conhecidas comercialmente como “grau diamante” ou “grau diamante prismático”, são constituídas tipicamente por microprismas não metalizados;

5) Película Tipo X – conhecidas comercialmente como “grau diamante cúbico”, são constituídas tipicamente por microprismas não metalizados.

Implantação

Os serviços de implantação iniciam-se na embalagem e no correto transporte das placas e suportes, o qual ocorrerá em suporte adequado, com fixação por cintas para o devido travamento das peças transportadas e com uma manta entre os módulos evitando desta forma que exista qualquer movimentação que possa danificar as películas refletivas.

No local indicado para instalação é realizada a sinalização de obras conforme orientação do manual de sinalização de obras do DER. Para garantir maior visibilidade das placas utilizamos cavaletes metálicos com as placas posicionadas a 1,50 m de altura do solo.

A perfuração do solo ocorrerá sempre observando o ambiente ao redor e os riscos que esses podem oferecer (existência de interferências como linhas de fibra ópticas, água, gás etc.), e poderá ser realizado de forma manual (cavadeiras) ou mecânica (perfuratriz hidráulica).

Os suportes das placas de sinalização são fixados de modo a mantê-las permanentemente na posição apropriada, evitando que balancem com o vento ou que sejam giradas ou deslocadas. As placas colocadas ao lado ou em projeção sobre a rodovia possuirão sistemas próprios de fixação: colunas simples; colunas duplas; semipórticos simples ou duplos; pórticos. A estrutura das obras de arte pode, também, ser utilizada como suporte para a fixação de sinais, observando a altura destinada à passagem dos veículos.

Os critérios para a escolha do suporte e as condições apropriadas de instalação serão definidos em cada ocasião.

Os sinais verticais serão colocados no lado direito da via, posicionados frontalmente para os veículos em aproximação, com uma deflexão de 5º "para fora" da pista para diminuir o brilho especular provocado pela película retrorrefletiva quando iluminada pelos faróis dos veículos, proporcionando a melhor condição de legibilidade noturna.


A borda inferior dos sinais ficará no mínimo, 1,50 m de altura em relação à pista ou acostamento, quando colocados lateralmente à via, exceção feita aos sinais indicativos de marco quilométrico, marcadores de perigo e marcadores de alinhamento, cuja borda inferior ficará com 0,80 m acima da pista. Nas rodovias de Classe IB, a altura da borda inferior dos sinais indicativos de marco quilométrico será de 0,50 m, e nas de classes 0 e IA será de 1,00 m.

O afastamento lateral dos sinais em relação à borda da pista será de 1,50 m a contar do limite do acostamento, ou logo após, quando houver a interferência de dispositivo de drenagem para fixação das colunas, limitado a 3,0 m do limite do acostamento.

Em situações excepcionais e justificadas, o afastamento lateral será reduzido para até 0,80 m. Na ausência de acostamento, o afastamento lateral mínimo será de 1,50 m, a contar do limite do pavimento.




Os sinais suspensos irão manter altura livre, gabarito, de, no mínimo, 5,50m, podendo ser maior em trechos de passagem de cargas especiais superdimensionadas, devendo ser implantados com ângulo de elevação de 175º.

Remoção

A remoção de sinalização vertical pode ser realizada manualmente ou mecanicamente quando necessária, visando preservar as estruturas removidas. Os materiais removidos são entregues nos locais indicados.

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